sábado, 15 de agosto de 2009

13/08/2009 RELATO Final UNIDADE 13

Hoje, 10/09/2009, retomo esta postagem para colocar o Relato Final de minhas cursistas sobre a Unidade 13, pois não havíamos conseguido ainda configurar as informações, um pequeno probleminha de tecnologia, agora já resolvido. Segue então testemunho das meninas:

( Cursista FABIANA )

SOCIALIZANDO O CONHECIMENTO - UNIDADE 13

O estudo da unidade 13, LEITURA, ESCRITA E CULTURA, busca salientar a relação entre a cultura e os usos sociais e funções da escrita nos contextos em que vivemos e sua importância para o ensino.
As práticas e necessidades de diferentes culturas e as funções e os usos da leitura e escrita estão interligadas. Para entendermos essa relação, é importante refletirmos sobre como se desenvolvem as práticas na escola e os usos que se faz da escrita na sociedade, no nosso dia-a-dia no trabalho, no lazer, na religião, nas festas,...
Quando trabalhamos a leitura e escrita a partir de uma perspectiva do letramento, temos em vista um processo de ensino-aprendizagem que busca as questões culturais, as situações sociocomunicativas variadas e a necessidade de interação entre o conhecimento trazido por cada aluno e o conhecimento novo apresentado na escola e em outros lugares em que aprendemos a ler o mundo. Os processos de leitura e escrita se desenvolvem e resultam dessa interação. Atualmente valorizamos muito o aprendizado da leitura e da escrita como experiência letrada. Pensamos que uma pessoa participa ativamente da cultura letrada quanto mais experiências ela tem com diferentes materiais escritos em gêneros textuais diversos.
Estamos cercados por diferentes modos de organização de informação da escrita; no comércio, os documentos que utilizamos as revistas, os jornais, livros que lemos e escrevemos, os sinais de rua, os outdoors, encartes publicitários, entre outros e é a partir desses instrumentos que podemos oferecer ao nosso aluno uma forma diferenciada de leitura e escrita, pois é mediante o uso destes que o mesmo entrará em contato com a linguagem oral e escrita que o rodeia. O que nós; educadores; não podemos oferecer são formas de leitura que o aluno não conheça, tais como fragmentos de obras literárias sem ao menos ter um conhecimento prévio do seu autor, textos com formas de interpretação com questões pré-respondidas, pois isso não permitirá que ele reflita, opine, discuta e tenha a oportunidade de colocar em prática o conhecimento de mundo que já possui ao mesmo tempo em que cria oportunidades de ampliá-lo.
Sabemos que nos dias de hoje, ser alfabetizado, isto é, saber ler e escrever, tem se revelado condição insuficiente para responder adequadamente às demandas da sociedade. Hoje, saber ler e escrever de forma mecânica não garante a uma pessoa interação plena com os diferentes tipos de textos que circulam na sociedade. É preciso ser capaz de não apenas decodificar sons e letras, mas entender os significados e usos das palavras em diferentes contextos.
Para Moacir Gadotti, O ato de ler é incompleto sem o ato de escrever. Um não pode existir sem o outro. Ler e escrever não apenas palavras, mas ler e escrever a vida, a história. Numa sociedade de privilegiados, a leitura e a escrita são um privilégio. Ensinar o trabalhador apenas a escrever o nome ou assiná-lo na carteira profissional, ensiná-lo a ler alguns letreiros na fábrica como perigo, atenção, cuidado, para que ele não provoque algum acidente e ponha em risco o capital do patrão não é suficiente... Não basta ler a realidade. É preciso escrevê-la.
Toda educação verdadeiramente comprometida com o exercício da cidadania precisa criar condições para o desenvolvimento da capacidade de uso eficaz da linguagem que satisfaça necessidades pessoais que podem estar relacionadas às ações efetivas do cotidiano, à transmissão e busca de informação, ao exercício da reflexão. De modo geral, os textos são produzidos, lidos e ouvidos em razão de finalidades desse tipo. Sem negar a importância dos que respondem a exigências práticas da vida diária, são os textos que favorecem a reflexão crítica e imaginativa, o exercício de formas de pensamento mais elaboradas e abstratas, os mais vitais para a plena participação numa sociedade letrada.
Observa-se que a atividade de leitura e escrita se faz presente e necessária em todos os níveis educacionais das sociedades letradas. A escola, principal responsável, pelo ensino da leitura e da escrita deve proporcionar ao aluno orientações necessárias para o acesso à educação e a aquisição do conhecimento que se encontram fixados em diferentes tipos de livros e outros materiais escritos.
As práticas e necessidades de diferentes culturas e funções e os usos da leitura e escrita estão interligadas. Para que entendermos essa relação, é importante que seja feita uma reflexão sobre como se desenvolvem essas práticas na escola e os usos que se faz da escrita em sociedade, no nosso dia-a-dia, no trabalho, no lazer, na religião, nas festas, nos grupos de amigos, ...
Ler é ter acesso a um mundo diferente daquele que à oralidade proporciona, quem lê deixa de ser apenas falante e torna-se leitor e agente capaz de transformar-se e interagir com o semelhante. A escrita é um recurso pelo qual o homem comunica suas ideias, proporcionando desta forma prazer e conhecimento a si próprio e aos demais indivíduos leitores. Com a descoberta da escrita e da leitura, o homem deixou de ser somente um ser que fala e se tornou um indivíduo que escreve, lê e interage com o meio, opinando e transmitindo conhecimentos e experiências que poderão permanecer de geração a geração.
A escola deveria ter como uma de suas funções principais a formação de alunos leitores. Cagliari afirma que saber ler é mais importante do que saber escrever. Segundo a opinião do autor, se o aluno não conseguir um bom resultado nas outras habilidades desenvolvidas pela escola, mas for um bom leitor, já será um grande feito.
A leitura acompanha o indivíduo em muitas de suas situações de interação durante a vida.

“... a leitura é a extensão da escola na vida das pessoas [...] a leitura é uma herança maior do que qualquer diploma”. (CAGLIARI, 1997, P.148)

Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais “o professor deve permitir que também os alunos escolham suas leituras. Fora da escola, os leitores escolhem o que leem. É preciso trabalhar o componente livre da leitura, caso contrário, ao sair da escola, os livros ficarão para trás”. Outro aspecto destacado pelos Parâmetros Curriculares Nacionais é que a escola “deve organizar-se em torno de uma política de formação de leitores. Todo professor, não apenas o de Língua Portuguesa é também professor de leitura”.
Cabe ao professor ensinar o aluno a ler e a superar algumas concepções sobre o aprendizado inicial da leitura. A principal delas é a de que ler é simplesmente decodificar, converter letras em sons, sendo a compreensão conseqüência natural dessa ação. Por conta desta concepção equivocada a escola vem produzindo grande quantidade de "leitores" capazes de decodificar qualquer texto, mas com enormes dificuldades para compreender o que tentam ler.
O ensino não pode ser uma simples memorização de conteúdos, mas a capacidade de compreender o que lhe é transmitido para desenvolver habilidades ligadas à aprendizagem. A escola pode e deve facilitar o acesso à língua falada e escrita para o desenvolvimento contínuo da aprendizagem que ocorre através da leitura e compreensão de textos, visando a possibilidade de ampliação das experiências do aluno no mundo da comunicação, pois só assim teremos indivíduos letrados.
Segundo Magda Soares "Se uma criança sabe ler, mas não é capaz de ler um livro, uma revista, um jornal, se sabe escrever palavras e frases, mas não é capaz de escrever uma carta, é alfabetizada, mas não é letrada". Assim, nas sociedades letradas, ser alfabetizado é insuficiente para vivenciar plenamente a cultura escrita e responder às demandas da sociedade de hoje.
Letrar é mais que alfabetizar é ensinar a ler e escrever dentro de um contexto onde a escrita e a leitura tenham sentido e façam parte da vida do aluno. Magda Becker Soares afirma que já não basta aprender a ler e escrever, é necessário mais que isso para ir além da alfabetização funcional (denominação dada às pessoas que foram alfabetizadas, mas não sabem fazer uso da leitura e da escrita).
O sentido ampliado da alfabetização, o letramento, de acordo com Magda, designa práticas de leitura e escrita. A entrada da pessoa no mundo da escrita se dá pela aprendizagem de toda a complexa tecnologia envolvida no aprendizado do ato de ler e escrever. Além disso, o aluno precisa saber fazer uso e envolver-se nas atividades de leitura e escrita. Ou seja, para entrar nesse universo do letramento, ele precisa apropriar-se do hábito de buscar formas de leitura que estejam de acordo com a sua realidade, e com esse convívio efetivo com a leitura, apropriar-se do sistema de escrita.
Afinal, para a adaptação adequada ao ato de ler e escrever, "é preciso compreender, inserir-se, avaliar, apreciar a escrita e a leitura". O letramento compreende tanto a apropriação das técnicas para a alfabetização quanto esse aspecto de convívio e hábito de utilização da leitura e da escrita.
Na sala de aula, o professor pode valorizar os usos da escrita presentes no cotidiano para ensinar os devidos conteúdos programáticos. O professor, ao propor atividades que envolvem os usos da escrita que ainda não fazem parte do cotidiano, pode introduzir essas práticas de letramento de forma que os indivíduos compreendam a função da escrita no contexto social e sua relação com o contexto escolar. Assim, ler e escrever através das práticas sociais pode favorecer o acesso ao conhecimento, habilitando o aluno a interpretar diferentes textos que circulam socialmente e a produzir textos eficazes nas diferentes situações sociais de que participa.
Cabe à escola e à educação como lugar de formação do sujeito social e espaço de construção da moral e da ética, de circulação das ideologias (pelo menos deveria ser), proporcionar ao aluno possibilidades para o exercício da compreensão, capacitando-o e inserindo –o a sociedade.
Não podemos fingir que estamos ensinando e os alunos fingirem que estão aprendendo, devemos desenvolver nosso papel de forma responsável, pois somos cobrados pela sociedade, a culpa do fracasso escolar é da escola, mesmo sabendo que não cabe só a nós o ato de educar. Portanto, é preciso investir com seriedade na cultura do nosso educando, e isso só será possível se transformarmos nossos alunos em seres letrados e prontos para a prática social da língua falada e escrita.
( Cursista SHEILA)
EXPLORAÇÃO DA UNIDADE 13 – TP4
LEITURA, ESCRITA E CULTURA


Durante a realização das atividades da seção 1 – O letramento, pude refletir sobre o uso e a função da escrita inserida na realidade do cotidiano.
A nossa prática de leitura e escrita no dia-a-dia, geralmente é baseada em nossos conhecimentos prévios, nos baseamos em experiências já vivenciadas. Escrever é algo muito importante, é um ato que exerce diferentes funções comunicativas e finalidades. Não basta somente saber escrever, mas é precisar saber para quê se escreve, qual o objetivo. È preciso saber usar a escrita em diferentes contextos, analisar, compreender o que se escreve. O ato de escrever e sua prática deve ser a preparação dos alunos para comunicação adequada em diferentes situações.
O trabalho da leitura e da escrita deve desenvolver atividades que leve à prática e reflexão das diferentes situações sociocomunicativas, gêneros, técnicas de leitura, dependendo dos objetivos propostos.
O desenvolvimento da leitura depende do conhecimento de mundo do aluno, cada aluno traz consigo uma bagagem cultural. Nesse momento, cabe ao professor valorizar esse conhecimento, tanto na prática da leitura quanto da escrita. Valorizar e chamar a atenção para essas vivências, tentando ampliá-las, ensinando-o a observar, dominar técnicas, desenvolver a criatividade. O aluno pratica diariamente a leitura e a escrita do mundo que o cerca.
Na seção 2 – Letramento e diversidade cultural, pude perceber que o aluno apresenta formas de comunicação oral e escrita presentes no ambiente em que vive. E são essas formas que constroem a identidade.
Ao praticar a leitura e a escrita utilizamos os conhecimentos adquiridos ao longo de nossa vida, os conhecimentos prévios adquiridos no cotidiano. Esses conhecimentos devem ser aproveitados no processo ensino-aprendizagem, tornando esse processo significativo. Portanto esse trabalho com a valorização das experiências prática e reflexiva na sala de aula com diferentes situações no cotidiano do aluno é um incentivo para o desenvolvimento da leitura e da escrita.
Trabalhando a seção 3 – Conhecimento Prévio e a atividade de leitura e escrita.
Durante a nossa vivência produzimos diferentes tipos de textos: orais e escritos que dependem da situação contextual e do objetivo de interação entre as pessoas, podendo utilizar diferentes gêneros textuais em diferentes modos de comunicação.
O ato de ler é totalmente diferente do compreender o texto. Ler está relacionada a reconhecer as palavras e seus significados, já compreender um texto vai além ao ato de ler, as palavras são utilizadas para construir imagens, situações, pensamentos, vivências.
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ALGUMAS CITAÇÕES SOBRE A ESCRITA:

“ Minha liberdade é escrever. A palavra é o meu domínio sobre o mundo”. ( Clarice Lispector)

“ A alma da boa escrita tem raiz na vida concreta. É no cotidiano das pessoas que a história se concretiza, que a geografia se localiza, que a matemática se equaciona, que os valores se aplicam, que a grande realidade se revela, que o universo se exemplifica”. ( Adélia Prado)

“ Escrever é uma maneira de falar sem ser interrompido”. ( Jules Renard)

“ Escrever é sempre esconder algo de modo que mais tarde seja descoberto”. (Ítalo Calvino)



Podemos salientar diante da Unidade 13 – LEITURA, ESCRITA E CULTURA – muitas ideias ótimas para transformar nossos alunos em seres letrados e prontos para a prática social da língua escrita e falada. Temos que observar que a escola ainda é vista pela maioria da sociedade como instituição responsável pelo sucesso ou fracasso do aluno ( os alunos vão para a escola muitas vezes sem nunca ter tido acesso a livros, revistas, jogos pedagógicos, em fim, diversos materiais escritos. A maioria dos pais, acham que é responsabilidade única e total dos professores serem portadores destes instrumentos de familiarização com a língua escrita e que quando o filho vai mau em seu rendimento escolar, a culpa recai sempre na escola, que possui ou uma má direção ou professores pouco dedicados. Muitos pais só sabem criticar e pouco contribuem para o sucesso dos filhos.). Isto é lamentável e o GESTAR está contribuindo muito para a mudança desta visão, pois os alunos estão diante de situações diárias de LETRAMENTO e nós professores estamos a cada dia, mais capacitados para este avanço.
Acho necessário também enfatizar que existe um vínculo facilmente estabelecido entre alfabetização e escolarização, pois, têm-se a ideia que o sujeito só pode alfabetizar-se dentro da instituição escola, que é lá que se aprende a ler e a escrever, não leva-se em conta que também se aprende a ler e escrever estando em contato com situações não escolares, no nosso dia a dia, na comunidade, na família. Existe uma certa barreira para vincular-se letramento e escolarização, pois o letramento é visto como algo natural do ser humano, do processo de alfabetização – através de práticas sociais de leitura e de escrita, não leva-se em conta que para tornar-se letrado, é necessário estar engajado num processo que não tem tempo marcado, ou seja, é ilimitado, acontece sempre e o grau de letramento irá diferenciar-se de indivíduo para indivíduo. Como exemplo deste item mencionado, podemos utilizar nossa sala de aula, onde temos num mesmo grupo de alunos diversos graus de letramento, sendo que todos recebem a mesma informação da professora, mas que captam de formas diferentes.
Assim, a escola acaba sendo vista com responsável pelo sucesso ou fracasso escolar dos alunos, por muitas vezes, ou senão sempre, utilizar-se da leitura e da escrita como algo que só serve para registro ou avaliação. Os alunos encontram na escola um distanciamento muito grande entre a utilização ou apresentação da leitura e da escrita na sua vida escolar e social. Na vida social, eles utilizam o código da fala e da escrita por prazer ou para alcançar seus objetivos, enquanto na escola servirá para mera avaliação. Muitos portadores de textos ( jornais, revistas, livros literários), são transmitidos para os alunos fora de seus portadores originais e principalmente quando se trata de notícias de jornais, estas são fornecidas para os alunos sem indicação de fontes e nem datas. Os livros literários são fornecidos fragmentados e muitas vezes, nem comenta-se sobre o autor, contexto histórico, utilizam o texto por pretexto. Acho isso insuportável! Sei que nossa realidade de sala de aula é complicada, mas jornais e revistas, encartes, propagandas, podem sim ser levados para sala sem quase nada de gastos para o educador, é importante o aluno vivenciar este suporte real.
Conheço colegas que ainda realizam perguntas de interpretação textual, sem fundamento, que acabam por mera repetição ou cópia, não permitindo ao aluno pensar ou opinar.
É preciso buscar urgente maior desempenho, e isso nós professores devemos estar prontos para fazer – trabalho dedicado e sem desistência.
É importante destacar que a escola não é a única responsável pelo fracasso escolar.
Ex: na medicina, o médico alerta o paciente de que apesar de tomar o remédio, é importante que ele caminhe e não coma gordura e, este apenas toma o medicamento. De quem é a culpa?
Não queremos culpados, queremos reflexões.
Alfabetização é a apropriação da técnica da leitura e escrita e letramento é o uso efetivo dessa tecnologia em práticas sociais que envolvem a língua escrita.
Alfabetização poderia ser a apropriação da tecnologia através de práticas sociais, mas como menciona Magda Soares, ela prefere usar a palavra letramento para garantir a especificidade do processo de aquisição da tecnologia escrita e também visibilidade ao processo de desenvolvimento de habilidades e atitudes de uso dessa tecnologia em práticas sociais que envolvem a língua escrita.
Concordo que é importante fazer uso da palavra letramento porque na educação há um comodismo e ainda hoje as escolas constroem textos artificialmente para a aquisição das técnicas de leitura e escrita, apesar da concepção psicogenética de alfabetização vigorar atualmente em que a aquisição das técnicas de leitura e escrita se dá através de atividades de letramento, isto é de leitura e produção de textos reais. Ela vigora, mas não da forma como foi pensado por muitos idealizadores , por isso a importância de reflexões e com certeza, mudanças!

Escolarizado não é só a pessoa que passa pelo processo de escolarização, sendo nesse e por esse processo transformado, mas também são escolarizados os conteúdos e práticas sociais que passam a objetos de aprendizagem na escola e neste processo são transformados.

À escola não cabe somente alfabetizar, porque aprender a ler e escrever se pode em outras instâncias não escolares, comunidade, família igreja., mas há sempre um tempo determinado para que ocorra a aprendizagem, enquanto que o processo de letramento jamais chega a um produto final e não há como decidir em que ponto do processo o iletrado se torna letrado. Então assim vejo a importância do trabalho que invista na Cultura de meu aluno.
( Profª Sabrina Lourenço)

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