domingo, 28 de junho de 2009

Elaboração dos Cordéis da Turma 61




No dia 25/06 também trabalhei a montagem de Cordel com a minha turma 61. Foram mais resistentes, mas os trabalhos ficaram igualmente bons.





SEGUNDO ENCONTRO COM AS CURSISTAS 25/06/2009.




Obs.: turma 62 elaborando os cordéis



Obs.: tivemos que tirar a foto individual, pois estávamos só nós duas, rsrsrs...

No dia 25/06 foi realizado o segundo encontro, e que encontro...! O frio era intenso por demais, levamos uma térmica com chá quente e adivinha... nem a coitada da términa resistiu o frio. Resumindo, passamos uma tarde triiiiiiiiiiiiiiiiiiii gelada, mas as conversas foram esquentando com o passar das atividades e as trocas de conhecimentos e experiências foram ótimas. Uma das minhas cursistas não foi no encontro e isto foi muito triste, pois o trabalho, em uma parte, ficou pendente, mas correremos atrás.

Bem, levei para o encontro um material da revista Na Ponta do lápis Nº5, que fala sobre os relatos de prática e GÊNEROS TEXTUAIS, lemos e verificamos sugestões para as meninas relatarem suas experiências. Também retirei um desafio sobre gêneros e mais um material sobre o mesmo assunto, exploramos e conversamos antes de partimos para os relatos de prática em sala de aula com o TP3 ( anexos no relatório).

Logo depois, a professora Fabiana relatou seu início com a turma 72, a qual ela irá trabalhar o projeto. Fabiana apresentou o trabalho para a turma com a técnica do Complemento, mas adaptado, pois na escola não havia aparelho de som disponível e o legal que a música da Adriana Calcanhoto foi impressa e entregue aos alunos e com o conhecimento prévio dos mesmos, a sala de aula virou uma "cantoria" danada. A sequência didática transcorreu de forma muito harmoniosa. A professora apresentou o projeto, enfatizando os diferentes tipos de textos. Os alunos apontaram que a música já era uma modalidade e foram apontados outros. Logo depois foi entregue aos alunos algumas Biografias ( Carlos Drumonnd, Mário Quintana e Érico Veríssimo), eles trabalharam em grupo para retirarem informações sobre o material recebido. Neste momento o TP3 era o início ( Gêneros Textuais) e a Fabiana ficou com a SEÇÃO 1. Em grupo, os alunos falaram sobre o que já sabiam sobre os autores e agregaram as informações do material recebido. Na próxima aula eles irão criar suas próprias biografias. Acho que esta decisão da professora foi muito legal, pois é uma maneira de eles porem em prática a escrita. Foi enfatizado também, que eles devem ter a preocupação de escrever pensando em um leitor, pois como já foi dito: " texto sem leitor, não é um texto, morre no ato de escrever".

Passamos então para a realização atividade coletiva do TP3, seção 2 - conversa e conclusões e a seção 3 ficou para a cursista Sheila, Fabiana e eu comentamos. Vamos aguardar o parecer de Sheila, mas antecipadamente eu já estava trabalhando com minhas turmas da sexta série, o material da seção 3, que comenta sobre a literatura de Cordel, pois haverá uma Feira de conhecimentos no centro de Glorinha e todas as escolas devem apresentar materiais elaborados pelos alunos e eles próprios devem falar do assunto em questão. Iniciei abordadndo pequenas quadras populares, depois eles lembraram das trovas tradicionalistas aqui do Rio Grande do Sul e o gancho ficou bem legal. Preparei também um material EXTRA que seguirá em anexo no relatório e fomos aos poucos iniciando a temática do CORDEL. As fotos abaixo são dos alunos montando os livros de Cordel, saíram textos maravilhosos ( ver fotos no início da postagem).

Outro assunto trabalhado no encontro foi sobre a gramática. Levei um material da Revista Língua Portuguesa 06/09, Escala Educacional, pg.32 e 33, que fala do tema A gramática e o ensino de Língua Portuguesa por Claúdio Cavalcanti, nós discutimos um pouco sobre o tema da reportagem e algo que foi muito representativo está na seguinte citação " encerrar em um manual todas as possibilidades dos falantes de uma língua é uma tarefa bastante complicada. Só o fato de registrar regras já se opõe a uma característica peculiar das línguas: a mudança".
Nesta mensagem extraímos que o quanto é importante fazer o aluno ler, interagir e expressar-se, para depois buscar apontar prováveis regras. Não devemos podar as expressões dos alunos e sim mostrar cautelosamente, as adaptações e os momentos para o uso da língua formal. Retiramos para a conclusão o seguinte fragmento: " O aluno chega à escola já dotado de um conhecimento linguístico, fruto de sua exposição às realizações linguísticas concretas de falantes de sua língua materna. A escola, entretanto, descarta esse conhecimento prévio e tenta, de certa forma, reparar a língua do aluno ingressante". Este apontamento achamos bárbaro, pois foi extamente sobre isso que foi apontado em aula com as aulas de Cordel, os alunos observaram a escrita dos escritores nordestinos e comentaram sobre a linguagem empregada e disseram que eles não sabiam escrever, que estavam escrevendo "errado". Mas o que era o "erro"? Será que isso não foi proposital? Que tipo de escrita é esta? Como tornaram-se escritores famosos? Foi muito bom os questionamentos para apontarmos o uso da linguagem formal, informal e literária.
Encerramos o encontro com a prévia análise da Unidade 10.

FORMAÇÃO DO ESTADO 20/06, VOLTADA PARA "AVALIAÇÃO".

No sábado do dia 20/06/2009, tive a formação pelo meu Colégio do Estado e o tema era muito pertinente, "Avaliação". Pertinente, pois estamos sempre em busca de como extraírmos de nossos alunos uma real verificação de como foi nossos trabalhos e do quanto o aluno realmente captou tudo que foi desenvolvido com a turma num determinado período.
Todos tinham muitas coisas para falar e os "divisores de águas" eram realmente infindáveis, pois havia professores que enxergavam o aluno como um verdadeiro "número" e outros o viam como algo muito além de um número, viam-no como pessoas que absorviam conteúdos, mas também dúvidas... E isto foi que eu mais gostei. Gostei de observar que como eu, ainda existe profissionais que olham seus alunos como seres que podem sim apaixonar-se pelas aulas e absorver muita coisa, mas que ao longo do caminho pode ficar lacunas que devem ser solucionadas e este é nosso papel, lutar para que o aluno esgote ao máximo suas dificuldades e não deixar este aluno carregar dúvidas para estourar lá no final do ano letivo e quem sabe gerar situações problemáticas por toda uma vida!
Houve debates e estudo de casos e foi ótimo. Algumas coisas resumo assim:
" Avaliação vem do latim e significa ter valor, custar. Dela surge o adjetivo antônimo "inválido", que se diz do indivíduo enfermo, fraco ou mutilado". ( CUNHA, 2000). Então nós professores não devemos jamais buscar um aluno derrotado e sim um vencedor..., mas para isso nossa avaliação deve ser: clara ( Como?, Quando?, Para quê?, O quê? ); e deve ser objetiva ( Quanto vale?, É prova ou teste? É trabalha a mão, digitado, etc...). É isto que devemos fazer, em dia de avaliação temos que ter consciência que não é hora de "vingança", como muitos educadores pensam e sim é hora de trazer a calmaria e ver o quanto meu aluno aprendeu comigo e com os colegas em nossos momentos de trocas!
" Eu espero na medida em que começo a busca, pois não seria possível buscar sem esperança". ( Paulo Freire)

sábado, 6 de junho de 2009

O primeiro encontro com as Cursistas!



Olá pessoal! Hoje estou bem mais calma, pois já tive o primeiro encontro com minhas cursistas no dia 04 de junho e foi muito legal. O grupo será bem pequeno, mas creio que faremos um ótimo trabalho. Serão duas cursistas, a Fabiana que trabalha na mesma escola que eu, Coronel Sarmento e a Sheila, que trabalha na Álvaro Ferrugem, também escola do Município. Ambas mostraram-se interessadas e com muita disposição e isto me deixou bem satisfeita.
Iniciamos a tarde com uma breve apresentação e sondagem. Houve uma pesquisa sobre quais séries elas trabalhavam e logo ficou decidido que Fabiana realizará o Projeto com uma turma da 7º série e a Sheila fará o trabalho com uma 5º série. Vai ser muito bom esta diversificação, pois teremos maiores diversidades de resustados e as atividades terão que ser bem selecionadas.
Logo seguimos com análise do cronograma e possíveis datas de aplicação na sala de aula, conversamos também sobre a opção do portifólio e ficou decidido que elas farão manuscrito e que colocarão na medida do possível, comentários no meu blog.
Exploramos todos os livros, mas nos detemos no TP3, que será o início do nosso trabalho, fizemos uma análise de todo o TP e nos baseando em ideias sobre fazer o aluno ler e pensar nos diferentes tipos de textos que serão a eles apresentados, chegamos a conclusão que precisamos fazer com que o nosso aluno, não apenas manuseie os textos que lhe serão entregue, mas que possa realmente fazer parte do mundo da leitura e da escrita, com dedicação e competência.
Ao pensarmos sobre leitura, encontramos um pensamento de Zilbermann (2003), : " A leitura não constitui tão somente uma ideia, com a força de um ideal, ela contém (...) uma configuração mais concreta, assumindo contornos de imagem, formada por modos de representação característicos, expressões próprias e atitudes peculiares. A ela pertencem gestos, como o de segurar o livro, sentar e escrever, inclinar-se, colocar os olhos. Faz parte igualmente dessa representação a alusão a resultados práticos, mensuráveis em comportamentos progressistas. Ideia, ideal e representação, a leitura se concretiza como uma prática, que se exerce individualmente, mas que resulta da concepção que a sociedade formula para as classes e as pessoas que a compõem". Então queremos ir bem mais além, queremos sim que nosso aluno leia nossos textos e possa explorá-los com dedicação, mas que isso seja significativo para ele, que possa "viajar" na leitura e acrescentar nesta leitura seus conhecimentos de mundo e todas inferências possíveis. Que este trabalho seja compensador para obter resultados criativos na escrita.
Faremos o possível para que este crescimento seja possível para nossos alunos.






quarta-feira, 3 de junho de 2009

O Grande Dia!


Amanhã será o grande dia! Conhecerei minhas cursistas e poderemos iniciar a jornada do Gestar no Município. Acabei de montar as apresentações e preparar o Cronograma Provável, espero que saia tudo certo, pois com o frio que está rolando por aqui, somente muito calor humano para iniciarmos um novo programa.


Achei um comentário em meus livros que usarei no dia de amanhã:


" O texto é uma apreensão da realidade. Interpretar é o modo de ler, usufruindo o texto naquilo que ele tem de significativo. Para chegar à apreensão de tudo o que o texto oferece, há naturalmente, um caminho a seguir. Justamente esse trajeto é o grande problema do aluno." ( Dubois)