quarta-feira, 30 de setembro de 2009
A Parábola do Lápis - Motivação
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
PREPARAÇÃO PARA O ENCONTRO DE AMANHÃ...
Marcas de Batom no Banheiro...
Em uma escola pública estava ocorrendo uma situação inusitada: uma turma de meninas de 12 anos que usavam batom, todos os dias beijavam o Espelho para remover o excesso de batom.
O diretor andava bastante aborrecido, porque o zelador tinha um trabalho enorme para limpar o espelho ao final do dia. Mas, como sempre, na tarde seguinte, lá estavam às mesmas marcas de batom...
Um dia o diretor juntou o bando de meninas no banheiro e explicou pacientemente que era muito complicado limpar o espelho com todas aquelas marcas que elas faziam. Fez uma palestra de uma hora. No dia seguinte as marcas de batom no banheiro reapareceram...
No outro dia, o diretor juntou o bando de meninas e o zelador no banheiro, e pediu ao zelador para demonstrar a dificuldade do trabalho. O zelador, um negro de 2m de altura por 1 m de largura, imediatamente pegou um pano, molhou no vaso sanitário e limpou o espelho.
Nunca mais apareceram marcas no espelho!
Moral da história: Há professores e há educadores...
Comunicar é sempre um desafio!
Às vezes precisamos usar métodos diferentes para alcançar certos resultados.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
21/09/2009 - CRÔNICA PARA REFLETIR...
Quatro ou cinco grupos diferentes de alunos do Farroupilha estiveram lá em casa numa mesma missão, designada por seu professor de Português: saber se eu considerava o estudo da Gramática indispensável para aprender e usar a nossa ou qualquer outra língua. Cada grupo portava seu gravador cassete, certamente o instrumento vital da pedagogia moderna, e andava arrecadando opiniões. Suspeitei de saída que o tal professor lia esta coluna, se descabelava diariamente com suas afrontas às leis da língua, e aproveitava aquela oportunidade para me desmascarar. Já estava até preparando, às pressas, minha defesa ("Culpa da revisão! Culpa da revisão!"). Mas os alunos desfizeram o equívoco antes que ele se criasse. Eles mesmos tinham escolhido os nomes a serem entrevistados. Vocês têm certeza que não pegaram o Veríssimo errado? Não. Então vamos em frente.
Respondi que a linguagem, qualquer linguagem, é um meio de comunicação e que deve ser julgada exclusivamente como tal. Respeitadas algumas regras básicas da Gramática, para evitar os vexames mais gritantes, as outras são dispensáveis. A sintaxe é uma questão de uso, não de princípios. Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo. Por exemplo: dizer "escrever claro" não é certo, mas é claro, certo? O importante é comunicar. (E quando possível surpreender, iluminar, divertir, mover... Mas aí entramos na área do talento, que também não tem nada a ver com Gramática.) A Gramática é o esqueleto da língua. Só predomina nas línguas mortas, e aí é de interesse restrito a necrológios e professores de Latim, gente em geral pouco comunicativa. Aquela sombria gravidade que a gente nota nas fotografias em grupo dos membros da Academia Brasileira de Letras é de reprovação pelo Português ainda estar vivo. Eles só estão esperando, fardados, que o Português morra para poderem carregar o caixão e escrever sua autópsia definitiva. É o esqueleto que nos traz de pé, certo, mas ele não informa nada, como a Gramática é a estrutura da língua, mas sozinha não diz nada, não tem futuro. As múmias conversam entre si em Gramática pura.
Claro que eu não disse isso tudo para meus entrevistadores. E adverti que minha implicância com a Gramática na certa se devia à minha pouca intimidade com ela. Sempre fui péssimo em Português. Mas - isso eu disse - vejam vocês, a intimidade com a Gramática é tão indispensável que eu ganho a vida escrevendo, apesar da minha total inocência na matéria. Sou um gigolô das palavras. Vivo às suas custas. E tenho com elas exemplar conduta de um cáften profissional. Abuso delas. Só uso as que eu conheço, as desconhecidas são perigosas e potencialmente traiçoeiras. Exijo submissão. Não raro, peço delas flexões inomináveis para satisfazer um gosto passageiro. Maltrato-as, sem dúvida. E jamais me deixo dominar por elas. Não me meto na sua vida particular. Não me interessa seu passado, suas origens, sua família nem o que outros já fizeram com elas. Se bem que não tenho o mínimo escrúpulo em roubá-las de outro, quando acho que vou ganhar com isto. As palavras, afinal, vivem na boca do povo. São faladíssimas. Algumas são de baixíssimo calão. Não merecem o mínimo respeito.
Um escritor que passasse a respeitar a intimidade gramatical das suas palavras seria tão ineficiente quanto um gigolô que se apaixonasse pelo seu plantel. Acabaria tratando-as com a deferência de um namorado ou a tediosa formalidade de um marido. A palavra seria a sua patroa! Com que cuidados com que temores e obséquios ele consentiria em sair com elas em público, alvo da impiedosa atenção dos lexicógrafos, etimologistas e colegas. Acabaria impotente, incapaz de uma conjunção. A Gramática precisa apanhar todos os dias pra saber quem é que manda.
sábado, 19 de setembro de 2009
18/09/2009 - Oficina Nr.º 8
Nosso encontro começou assim... As meninas estavam anciosas para mostrar suas atividades do Avançando na Prática.
Neste encontro realizamos nossa Oficina nrº 8 e depois colocamos as pendências em dia e organizamos os procedimentos para o resto da semana.
Ao iniciarmos a Oficina, partimos para alguns pontos determinantes das Unid. 15 e 16. Assim, criamos vários tópicos que resumiram-se da seguinte forma: " existe a necessidade de um direcionamento por parte do professor, em algumas situações, para ajudar o aluno a chegar a uma compreensão melhor do texto que está sendo trabalhado. Essa ajuda pode envolver entonação, vocabulário, demarcação das ideias principais do texto, ou seja, coisas que serão útil ao educando no percurso do melhor entendimento da leitura. Também zelar pelos conhecimentos prévios de nossos alunos, bem como a escolha correta dos materiais para com ele serem trabalhados. Se houver a necessidade, realizar uma leitura compartilhada, com perguntas instigadoras, que busquem reflexão e não esquecer, de possibilitar que os próprios alunos possam criar seus questionamentos, mostrando suas habilidades. Observar o caminho que o aluno percorre durante a leitura, pois o texto além de ser lido, deve provocá-lo, ocasionando uma sequência de perguntas e hipóteses. O aluno durante a leitura, deve perceber a estrutura do texto que está lendo, para que assim, possa reconhecer o gênero. Então, o professor não deve deixar o seu aluno isolado nesta busca."
Outro ponto que salientamos muito, foi a mesagem da pg. 55 do TP4: " Leitura e escrita para além das aulas de português...". Até que ponto somente é dever do professor de Língua Portuguesa realizar este mapeamento com os alunos durante a leitura? Citamos casos em nossas escolas, de colegas de outras disciplinas que chegaram a mencionar que nossos alunos não sabiam interpretar, porque não estavam tendo boas aulas de português. De que aulas será que eles falam? Cópias? Quantidades maçantes de gramática nos cadernos?...
Ficamos sem respostas.
Após os desabafos, passamos para a análise dos Avançando na Prática e das duas Unidades, achamos todos muito práticos, principalmente o da pg. 133 - realização de uma página de diário e a dos Cartões Postais. As turmas adoraram realizar as tarefas.
Surgiram muitos assuntos e passamos para a abordagem do seguinte tema:
" O aluno nasce com competência e dom ou pode ser desenvolvidos com o tempo?"
Salientamos que o importante é os alunos perceberem que utilizamos a língua portuguesa oral e escrita, para nos comunicarmos em situações sociais diversas. Desta forma, devemos enquanto educadores, auxiliar e fornecer experiências e estratégias de leitura e escrita na escola, para que percebam que tais atividades estão engajadas nos seus mundos reais, visando torná-los mais competentes em relação aos seus desempenhos culturais e sociais. Aqui é importante salientar a última parte da Oficina, que apresenta um Anúncio de crianças que realizaram desenhos do que queriam ser quando chegassem a fase adulta. Todos tinham sonhos de ser grandes profissionais e que mesmo morando em uma periferia, isso era possível, pois se temos sonhos e educação de base, alcançamos nossos objetivos. Este material é muito rico para trabalharmos em sala de aula, é uma oportunidade para que os alunos notem que para se chegar a um objetivo, é preciso dedicação, esforço e principalmente, muito estudo e em relação a nós educandas, faremos nossa parte para esta construção de SONHOS!
terça-feira, 15 de setembro de 2009
11/09/2009 - Unidade 16
Acima estão Postais VERSO e FRENTE de minha da 5ª série. Abaixo segue alguns individualmente durante a elaboração:
03/09/2009 - Organização e Unidade 15
Ao lermos a Unidade 15, logo percebemos a grande dimensão de informações precisas que ela nos oferece. Logo no início os questionamentos apresentados nos levam a muitas reflexões.
Por que e para que perguntar.
Como chegar a estrutura do texto?
Quando queremos aprender.
Os objetivos desta Unidade visam:
- Conhecer as várias funções e formas das perguntas, na ajuda à leitura do aluno;
- Utilizar procedimentos adequados para atingir o objetivo de ler para aprender.
“A leitura nem sempre é um prazer, ou uma viagem, ou mágica. A leitura implica esforço, aprendizagem nem sempre muito fácil, disposição. Afinal, ler e escrever são experiências conquistadas pelo trabalho, que pode, sim ser compensador e tornar-se prazer, alegria, viagem (...) como querem os anúncios sedutores.A leitura é sempre um meio. Lemos sempre para alguma coisa: para saber mais, para nos alegrar, ela é sempre uma forma de nos entendermos e de nos situarmos no mundo do universo familiar ao mais amplo”.
A leitura é um processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de construção do significado do texto, a partir dos seus objetivos, do seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo o que sabe sobre a língua: características do gênero, do portador, do sistema de escrita, etc. Não se trata simplesmente de extrair informação da escrita, decodificando-a letra por letra, palavra por palavra. Trata-se de uma atividade que implica, necessariamente, compreensão nas quais os sentidos começam a ser constituídos antes da leitura propriamente dita. Qualquer leitor experiente que conseguir analisar sua própria leitura constatará que a decodificação é apenas um dos procedimentos que utiliza quando lê: a leitura fluente envolve uma série de outras estratégias como seleção, antecipação, inferência e verificação, sem as quais não é possível rapidez e proficiência. É o uso desses procedimentos que permite controlar o que vai sendo lido, tomarem decisões diante de dificuldades de compreensão, arriscar-se diante do desconhecido, buscar no texto a comprovação das suposições feitas, ...
Um leitor competente é alguém que, por iniciativa própria, é capaz de selecionar, dentre os trechos que circulam socialmente, aqueles que podem atender a uma necessidade sua. Que consegue utilizar estratégias de leitura adequada para abordá-los de formas a atender a essa necessidade.
Formar um leitor competente supõe formar alguém que compreenda o que lê; que possa aprender a ler também o que não está escrito, identificando elementos implícitos; buscando as “pistas” que o texto vai lhe oferecendo, estabelecendo relações entre o texto que lê e outros textos já lidos; que saiba que vários sentidos podem ser atribuídos a um texto; que consiga justificar e validar a sua leitura a partir da localização de elementos discursivos.
Os alunos devem receber instruções precisas sobre como realizar atividades que envolvam a leitura, sendo que o núcleo central resida na possibilidade de que o leitor possa descobrir a lógica interna do texto e possa construir uma interpretação adequada de seu significado, deixando um pouco de lado diferentes intenções e as habilidades comuns a todas as atividades de leitura. O professor deve utilizar metodologias diferenciadas para facilitar a compreensão dos educados.
As atividades mais frequentes para auxiliar na compreensão do que se leu são resumir, sublinhar as ideias principais, tomar notas ou formular perguntas sobre o texto. É importante o professor interagir com o aluno nesse processo, fazendo resumos oralmente, fazendo esquemas e simplesmente trocando opiniões com os alunos. Os próprios alunos é que têm que elaborar o seu esquema de entendimento e não limitar-se a seguir esquemas já prontos. O professor tem que dar ao aluno um papel muito mais ativo na elaboração do significado, ensinando-o as maneiras efetivas de fazê-lo.
Se o objetivo é formar cidadãos capazes de compreender os diferentes textos com os quais se defrontam, é preciso organizar o trabalho educativo para que experimentem e aprendam isso na escola. Principalmente quando os alunos não têm contato com bons materiais de leitura e com adultos leitores, quando não participam de práticas onde ler é indispensável. É preciso, oferecer-lhes os textos do mundo: não se formam bons leitores solicitando aos alunos que leiam apenas durante as atividades na sala de aula, apenas no livro didático, apenas porque o professor pede. Eis a primeira e talvez a mais importante estratégia didática para a prática de leitura: o trabalho com a diversidade textual. Sem ela pode-se até ensinar a ler, mas certamente não se formará leitores competentes.
O estudo desta Unidade nos leva à reflexão sobre o que é mais produtivo na linguagem e que desenvolvem no aluno as habilidades de ler, escrever e interpretar, não apenas textos de gêneros diversos, mas de fazê-lo interpretar as mais variadas realidades a que for exposto; enriquecendo sua leitura social, não unicamente daquela em que está inserido, mas ir além; compreender e adaptar-se a meios sociais diferentes; formulando para isto, perguntas adequadas sobre os gêneros lidos e analisando as respostas obtidas, de modo a sondar-lhes o nível de conhecimento adquirido nessas leituras, sobretudo, se este conhecimento contribui para o letramento desse aluno; se amplia sua capacidade de produzir novos textos, partindo de conceitos interiorizados através da leitura. Entendemos que o objetivo do "por que e para que perguntar", tem como função levar a um trabalho prazeroso do aluno que, direcionado, encontra incentivo e se vê envolvido pelos temas abordados, propiciando-lhe mergulhar nos assuntos que o norteiam.
A grande maioria dos alunos não gosta de ler e não leem, devido à falta de incentivo tanto em casa como na escola, o fator contrário é a TV, jogos, pois são mais atrativos, muitas vezes não os obriga a pensar e nem usar a imaginação, trás tudo pronto sem necessidade de esforço algum, pois o educando tem falta de vontade de pensar.Temos grandes desafios pela frente, em primeiro lugar faz se necessário a mudança do ambiente escolar, criar um local mais letrado, trazer informações que estimule a leitura, o pensar, a imaginação, pois quem não lê não consegue escrever não possui argumentos. O estimulo deve ser iniciado em casa, estendendo-se até a escola, não adianta professor, pai cobrar leitura da criança se eles não derem o exemplo, como vai dizer que bom ler se você não lê? Quando fazemos atividades orais os alunos têm facilidade de se expressar, porém na hora da escrita fica mais complicado, pois esta atividade os obriga a pensar mais, acredito que falta também um pouco de concentração.
“A leitura é uma prática necessária, mas não suficiente para o desenvolvimento da escrita: Aprende-se a escrever, escrevendo”.
COMO CHEGAR À ESTRUTURA DO TEXTO?
QUANDO QUEREMOS APRENDER?
Esta unidade aborda um dos recursos essenciais na procura do conhecimento: a pergunta. A pergunta é uma importante forma de interação com o mundo. Durante a leitura, a pergunta ajuda o aluno a construir o significado do texto. Muitas vezes a formulação de perguntas com objetivos específicos, pode trazer motivação para a progressão da leitura. A partir daí começa a criação de hipóteses através do conhecimento prévio, das habilidades de predição. É importante dar aos alunos a oportunidade para a criação de seus próprios questionamentos. Com isso, estão caminhando para uma leitura autônoma. Entretanto, ficamos nos questionando em relação à ideia de que existem alunos que não conseguem estruturar perguntas com respostas contidas no texto. Formulam questões com respostas que não se encontram no texto, não conseguem enxergar questionamentos básicos, buscando questões que podem ser respondidas somente com fatos hipotéticos. Há alunos que apresentam dificuldades de formular questões sem a indução do professor.
É importante estabelecer a estrutura do texto que se lê para chegar à compreensão total. Pode-se trabalhar técnicas diversificadas que ajude o aluno a desenvolver a habilidade de chegar a estrutura do texto. Pode-se trabalhar com as ideias principais, fazendo a síntese dessas ideias, dando-lhes título, trabalhar com texto desordenado e pedir que coloquem-no na ordem certa, trabalhar com textos com trechos que não são do texto estudado para que sejam detectados e excluídos, estabelecendo a ordem e coerência do texto.
Quando se trata do ler para aprender, discutimos diante da questão de que a leitura deve ser uma atividade que deve ser realizada primeiramente pelo professor, antes mesmo de chegar em sala de aula, as atividades devem ser analisadas e previamente estudadas pelo professor quando está planejando. Na aula, devem ser realizadas várias leituras, anotações próprias, retirada de ideias importantes, ampliação de conhecimentos a partir da bagagem cultural já adquirida,construção de comparações, citação de exemplos do dia-a-dia, desenvolvimento de conclusões e da criticidade, favorecendo as ações para que o nosso aluno seja curioso e investigativo. Dessa maneira estamos contribuindo para que ele leia nas entrelinhas, compreenda o que está implícito no texto e até mesmo interprete situações vividas que não estejam exclusivamente em um texto, mas também na comunicação oral do cotidiano.
Infelizmente não é fácil trabalhar com a leitura em sala de aula, pois os alunos, em geral, não gostam de ler. Isso se deve a falta do hábito, do gosto pela leitura, de motivação e também por culpa dos pais que acreditam ainda na “cultura do caderno cheio”, se não aparecer no final do dia de aula um caderno abarrotado de exercícios, cópias de textos enormes, leituras e interpretações de textos com respostas prontas retiradas de um livro didático e que não se admite a opinião e o ponto de vista do aluno. Se não for assim, nossa aula não é considerada uma aula de “qualidade”, que particularmente, dessa forma considero somente “quantidade” de conteúdos, sem propósitos estabelecidos.
Realmente é uma tarefa árdua para os professores, mas está na hora de começarmos a mudar. Mãos à obra!
27/08/2009 - CONTINUAÇÃO...OFICINA Nrº7
Diante do estudo da Unidade 14, optei pela realização do Avançando na prática da seção 3 – Conhecimentos prévios interferem na produção de significados do texto? e a partir da sugestão apresentada na atividade 15, realizei o avançando na prática no dia 04 de setembro de 2009 com os alunos da 7ª série.
Iniciei a atividade somente com o título do poema no quadro e as iniciais do nome do autor.
Cidadezinha Qualquer
ANDRADE, C.D.
Diante dessas informações, questionei os alunos sobre as informações apresentadas. Alguns estavam preocupados com aquelas informações, perguntando se teriam que continuar o “texto”, outros disseram que não estavam entendendo nada e alguns colocaram que eu iria passar um texto sobre uma cidade pequena.
Com a curiosidade dos alunos aguçada, questionei sobre o autor e como alguns alunos lembraram que havíamos estudado sobre algumas biografias (no início do Programa Gestar) disseram que se tratava de um poema de Carlos Drummond de Andrade. Após iniciamos uma conversa sobre o autor, a época em que escreveu o poema que ia ser trabalhado, o lugar onde nasceu e sobre o qual está falando no poema. Perguntei sobre como imaginariam a cidade de Itabira, um pouco de 1930, aí veio um novo questionamento: Por que motivo estava citando aquele ano (1930)? Aproveitei e fiz um breve comentário sobre a Semana da Arte Moderna e o que representou esse movimento.
Alguns a exposição dos alunos passei o poema no quadro, fiz a leitura e partimos para o estudo das ideias apresentadas:
(Montei um roteiro de questionamentos, antes de iniciar a atividade, pois o poema dispõe de muita informação a ser trabalhada)
Como era Itabira em 1930?
Como é a nossa cidade?
Que outras cidades vocês gostariam de conhecer? (reais ou não)
Aonde vocês gostariam de morar? Ou viajar?
Por que o título Cidadezinha no diminutivo?
“Qualquer” é um elemento negativo?
Frases nominais, sem verbo, que dão a ideia de uma fotografia.
Estrutura simples, mostra a rotina “nada para fazer”
Que elementos femininos estão presentes na primeira estrofe?
Palavras no plural ou singular?
Que elementos da natureza podemos destacar na primeira estrofe? Podemos comparar esses elementos com algum outro?Segunda estrofe, andar sem rumo, mesmas classes gramaticais?
Estrutura dos versos.
Os elementos homem/cachorro/burro poderiam estar reunidos em uma frase só? Justificar resposta.
Há igualdade dos três elementos, pelo fato de estarem andando devagar?
Quais são os núcleos dos sujeito das três primeiras frases da 2ª estrofe?
O último verso da 2ª estrofe apresenta um elemento figurativo? Qual?“Janelas” olham, seriam mulheres, de dentro da casa?
“Besta” um só adjetivo, como substantivo designa animal?“Eta vida besta meu Deus” De quem? Do poeta? Das mulheres?
O último verso começa e termina com interjeição, pata caracterizar desabafo. Quais são essas interjeições? O poema apresenta rimas?
As cenas são do cotidiano?
O que uma cidade pode apresentar de bom ou mau?
Como seria a cidade de seus sonhos?
Em sua opinião, há elementos do poema que poderiam ser comparados com a sua cidade? Quais?
Diante do roteiro apresentado realizamos uma análise do poema. A atividade foi feita de forma bem descontraída, pois após a leitura do poema, alguns alunos disseram que não haviam entendido nada e ao final colocaram que “podemos tirar muita informação de um poema, sem precisar escrever muito, é só ter calma”. Solicitei que os alunos representassem por meio de ilustração a cidade apresentada pelo poeta e a cidade onde os alunos moram ou gostariam de morar. Por último, li o texto A cidade do Óbvio, de Luis Fernando Veríssimo que encontrei por acaso em um livro didático e aproveitei para concluir a atividade proposta.
A CIDADE DO ÓBVIO
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
RECEITAS criadas mediante o trabalho do TP3 - Unidade 12
5. Ria muitas vezes, durante muito tempo e alto. Ria até lhe faltar o ar. E se tiver um amigo que o faça rir, passe muito e muito tempo com ele ou ela!
E aqui estão as fotos do desfile cívico que ocorreu no sábado dia 05/09/2009. O tema do Avançando na prática do GESTAR foi as ruas para todos verem. Receitas e mais receitas...