terça-feira, 10 de novembro de 2009

UNIDADE Nrº 3 e 4

UNIDADE 3 = O texto como centro das experiências no ensino da língua

" O ensino - aprendizagem apoiado no texto é, hoje, quase um consenso nos estudos de linguagem." ( pg97)
Mas o que é então texto?
No início o texto de Língua Portuguesa era uma produção escrita, que visava apenas uma relação entre o autor e o leitor, somente isso e era sempre verbal e na maioria das vezes, literários. Hoje, já entendem-se o termo LINGUAGEM como INTERAÇÃO, ou seja, existe uma relação entre os sujeitos, o trabalho de escrita e leitura são coletivos.
" Um ato de linguagem nunca se repete, e cada interação tem uma unidade de informação, ou de significação, para os interlocutores." ( pg100)
Assim, texto é toda e qualquer unidade de informação, no contexto da enunciação, podendo ser oral ou escrito, literário ou não. Neste momento, observamos o uso não só da linguagem verbal, mas também do uso de outras linguagens: pintura, música, fotos...
Desta forma a leitura também sofre alterações: passa a ser o processo de atribuição de sentido a qualquer texto, em qualquer linguagem. O texto independe da extensão, basta ter sentido. O trabalho com o texto, deverá ser a base de todas as atividades de linguagem. A capacidade do uso da linguagem deve ser desenvolvida nas suas quatro faces: ouvir, falar, ler e escrever, mas tudo deve ser trabalhado com cuidado. ( pg107)
É importante então o trabalho com a diversificação para obtenção de infinitas construções/constituições de sentidos. Deve haver para isso, uma contextualização. O professor deve deixar bem claro o pacto de leitura: o que espera da leitura, quais serão os recursos utilizados, qual gênero, suporte, mapeamento e os objetivos pretendidos. Deve haver uma atitude aberta.

" LER É COMPREENDER E COMPREENDER É SOBRETUDO UM PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DE SIGNIFICADOS SOBRE O TEXTO QUE PRETENDEMOS COMPREENDER. É UM PROCESSO QUE ENVOLVE ATIVAMENTE O LEITOR, À MEDIDA QUE A COMPREENSÃO QUE REALIZA NÃO DERIVA DA RECITAÇÃO DO CONTEÚDO EM QUESTÃO. POR ISSO, É IMPRESCINDÍVEL O LEITOR ENCONTRAR SENTIDO NO FATO DE EFETUAR O ESFORÇO COGNITIVO QUE PRESSUPÕE A LEITURA, E PARA ISSO TEM DE CONHECER O QUE VAI LER E PARA QUE FARÁ ISSO; TAMBÉM DEVE DISPOR DE RECURSOS - CONHECIMENTO PRÉVIO RELEVANTE, CONFIANÇA NAS PRÓPRIAS POSSIBILIDADES COMO LEITOR E TAMBÉM É PRECISO MOTIVAÇÃO E ISSO É POR CONTA DE UM BOM TRABALHO DO PROFESSOR. ( ISABEL SOLÉ )


UNIDADE 4 = A intertextualidade

Aqui percebemos a importância de outras vozes em um texto produzido. Poder fazer com que nosso aluno se aproprie de um texto que não é seu, entenda e possa modificá-lo, alterando seu ponto de vista, isso é intertextualidade. O aluno poder fazer relações com seus conhecimentos de mundo, poder adaptar, modificar, traduzir...
Nesta Unidade houve o trabalho com os alunos do Avançando na Prática da pg144. Primeiramente já estava sendo trabalhado com os alunos o processo de reescritura de alguns contos de fadas, mas senti a necessidade das fábulas, pois alguns fizeram associações. Então perguntei aos alunos o que eles lembravam das fábulas, depois começaram a relatar várias, mas paramos em uma específica, propositalmente, A Raposa e as Uvas. Então li a nova versão da pg 138 e eles acharam bem legal. Também foi realizado a leitura do texto da pg141 e novamente eles comentaram outras versões. Só depois foi solicitado a produção. Os alunos formaram grupos e fizeram estratégias de escolhas, decidiram qual fábula iriam reescrever. Partiram para um pequeno projeto escrito, após realizaram a primeira escrita. Aos poucos fui lendo e apontando algumas coisas, eles também trocaram entre si os textos prontos e deram muitas opiniões. Fizeram leitura coletiva entre os grupos e decidiram pela uma única escolha. Realizaram a reescritura de uma fábula criada por eles e apresentaram para o grande grupo. Foi muito legal.














































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